terça-feira, 17 de maio de 2011

De olho no sódio!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o consumo diário de sódio deve se restringir a 2 g, o que equivale a 5 g de sal de cozinha, a mais rica fonte do mineral, pois diversas doenças estão ligadas ao alto consumo de sódio, como a hipertensão arterial, câncer gástrico e osteoporose. No entanto, esse método não leva em consideração a quantidade de sódio ingerida pelos alimentos naturais e sim pelos produtos industrializados, como salgadinhos tipo chips, embutidos em geral (salame, presunto, linguiça, mortadela...), enlatados, produtos lights e diets, temperos prontos, etc... Por exemplo: um pacotinho de biscoito tipo cracker, apenas, já contém 0,6 g, mais de um quarto acima do recomendado e produtos enlatados têm até 20 vezes mais sal do que o produto natural.
Saibam que além da grande quantidade de sal que os alimentos industrizados possuem, precisamos também reduzir o sal que usamos na comida preparada em casa.  
E ATENÇÃO: A hipertensão arterial (pressão alta) é uma das doenças com maior prevalência no mundo, constituindo um dos grandes problemas de saúde pública mundial. É uma das maiores causas de acidentes vasculares cerebrais, doenças cardiovasculares, insuficiência renal e morte prematura!!!!!


CURIOSIDADE:
Será obrigatória, de acordo com o Projeto de Lei 7174/10, a inserção, em embalagens de alimentos, de frase de alerta quando houver elevada quantidade de sal no produto. Neste projeto, os alimentos que contiverem teor de sódio igual ou superior a 400 mg por 100g ou 100 ml de alimento devem apresentar em sua informação nutricional ou em propagandas a seguinte frase: "Este alimento possui quantidade elevada de cloreto de sódio (sal de cozinha)".Além disso, a rotulagem nutricional dos alimentos deverá declarar a quantidade de sal por porção do produto e a quantidade correspondente de sódio em destaque ou entre parênteses. A proposta altera o Decreto-Lei 986/69, que institui normas sobre alimentos e hoje não prevê a medida. Legal ne? Entre no site da Sociedade Brasileira de Cardiologia e confira:
http://prevencao.cardiol.br/noticias/default.asp?sessao=7&noticia=616

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